Pelepedra #1
-Pelepedra-
Por
Vladimir Oliveira
2008
“O mais profundo é a pele”
Paul Valéry
As obras desta série tem como enfoque central a figura humana, tema constantemente visitado e explorado como elemento plástico e expressivo na minha produção artística. Nesta série, iniciada este ano, busco uma interlocução entre o desenho e o suporte, tornando-o não apenas a base de expressão e sustentação do trabalho, mas matéria constituinte e de resolução das obras.
Em “Pelepedra”, parto das possíveis relações entre corpo e cidade, a partir da noções de “cidade corpo” e “cidade viva” delineadas pelo autor Richard Sennett em sua obra “Carne e Pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental”, na qual ela cria a oposição de “cidade para o corpo” e “cidade como corpo”. A cidade como “corpo vivo”, que respira, tem sistema circulatório, aparelho digestivo etc. No desenvolvimento das obras, reutilizo como suporte fotografias de asfalto (imagens que integram outro trabalho que estou desenvolvendo sobre texturas do chão da cidade). A idéia é contrastar materialidades precárias e efêmeras, rígidas e frágeis, que se degradam/desintegram com o tempo, neste caso o corpo (a pele) e a pedra, ambas em constante estado de mudança. Também resignificar o uso da fotografia, que neste caso me serve como matéria-prima para a confeccção de outros trabalhos, sem perda de sua caracteristica original de imagem fotográfica. Três matérias efêmeras entram em questão no trabalho: a fotografia, a pedra/asfalto (a imagem capturada pela fotografia) e o desenho elaborado sobre a fotografia. Dessa forma a obra pode ser a fotografia propriamente dita, como a “imagem/desenho” sobre ela. Ambas se intensificam em sua relação, como podem ser lidas em separado.
Por
Vladimir Oliveira
2008
“O mais profundo é a pele”
Paul Valéry
As obras desta série tem como enfoque central a figura humana, tema constantemente visitado e explorado como elemento plástico e expressivo na minha produção artística. Nesta série, iniciada este ano, busco uma interlocução entre o desenho e o suporte, tornando-o não apenas a base de expressão e sustentação do trabalho, mas matéria constituinte e de resolução das obras.
Em “Pelepedra”, parto das possíveis relações entre corpo e cidade, a partir da noções de “cidade corpo” e “cidade viva” delineadas pelo autor Richard Sennett em sua obra “Carne e Pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental”, na qual ela cria a oposição de “cidade para o corpo” e “cidade como corpo”. A cidade como “corpo vivo”, que respira, tem sistema circulatório, aparelho digestivo etc. No desenvolvimento das obras, reutilizo como suporte fotografias de asfalto (imagens que integram outro trabalho que estou desenvolvendo sobre texturas do chão da cidade). A idéia é contrastar materialidades precárias e efêmeras, rígidas e frágeis, que se degradam/desintegram com o tempo, neste caso o corpo (a pele) e a pedra, ambas em constante estado de mudança. Também resignificar o uso da fotografia, que neste caso me serve como matéria-prima para a confeccção de outros trabalhos, sem perda de sua caracteristica original de imagem fotográfica. Três matérias efêmeras entram em questão no trabalho: a fotografia, a pedra/asfalto (a imagem capturada pela fotografia) e o desenho elaborado sobre a fotografia. Dessa forma a obra pode ser a fotografia propriamente dita, como a “imagem/desenho” sobre ela. Ambas se intensificam em sua relação, como podem ser lidas em separado.
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