Trata-se de uma intervenção pública, na qual problematizo a “experiência do olhar” e suas implicações nas relações entre as pessoas. Mais uma vez me aproprio de um objeto de circulação comercial, a “caixa de fósforo olho”, para criar uma situação/relação de ironia e irreverência com a prática de olhar, que muitas vezes passa pela curiosidade, o perigo, a discrição, o voyerismo, o desejo, o “fogo de olhar”, até a vergonha, a timidez e o disfarçe. A obra é simples e consiste apenas numa colagem na parte interior da caixa, de “figuras/imagens que olham” e de uma etiqueta na parte exterior, que contêm o título da intervenção e o significado da expressão “olhar” extraído do dicionário. Tudo se relaciona com o olho na parte inferior, que já faz parte da caixa. Olhe para você ver!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
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